Voz
interior
João Crispim Victorio
Estava
eu, lá na minha vida pacata
Onde
tudo era quase nada
Na
minha santa ignorância que o diabo admite
Quando
houve um silêncio profundo
O
mundo não ouviu
A
vida continuava normal...
Homens,
mulheres e jovens
Trabalhavam
as máquinas escravos
Crianças
sem pais...
Nas
ruas, nos becos e nas vielas
T
ranseuntes
desesperados compravam
Ciosas
do capital...
Fechados
nos seus arranha-céus
Distintos
homens de negócios
Vislumbram
o futuro tecnológico...
Já
não existe o presente
O
tempo agora é virtual...
Nas
janelas fechadas dos apartamentos
Apenas
vento e nada mais...
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